"O Segredo de Afonso III" de Maria Antonieta Costa


Autor: Maria Antonieta Costa
P.V.P.: 15,95 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição:
ISBN: 9789898452283
Nº de Páginas: 328
Dimensões: - x - mm
Colecção: -
Editora: Clube do Autor

A descoberta de um pergaminho. O mistério da morte do único Papa português. Os vícios de um Rei.


Sobre a obra:
Uma teia perigosa de crimes e sombras de um reinado que envolve uma cocubina,um escravo,um físico,o único Papa português e o destino de duas mulheres de tempos diferentes. O Livro -Em Lisboa,na segunda metade do séc.XIII,no Paço Real de Xabregas, o rei Afonso III morre em delírio mencionando um segredo.Entre o funeral régio e a coroação do jovem D.Dinis,seguem-se outras duas mortes misteriosas.Madragana Bem Bekar, a bela concubina real,odiada pela rainha e por um dos físicos da corte,com fama de alquimista,conjectura sobre as estranhas ocorrênciasE,enquanto pondera sobre a verdadeira razão da sua condição e o seu possivel destino,convence um monge do Convento de S.Vicente de Fora a redigir a história da sua vida.O pergaminho,perdido durante séculos,é finalmente encontrado por Eunice Bacelar,investigadora,e interpreta uma enigmática mensagem nela contida,descobrindo um escândalo sexual e a verdadeira razão da morte do único Papa português,João XXI,ao mesmo tempo encontra,neste caminho,o grande amor da sua vida.

Opinião:
Afonso III, pai de 2 filhos de Madragna bem Bekar, uma concubina, mas será ela apenas isso?
À morte do rei, este profere segredos comprometedores... Até que um dia, anos e anos depois, chega às mãos de alguém um testemunho que desperta à investigação, o que leva à descoberta de algo surpreendente que acontecia na corte…
Madragna e Eunice, mulheres de tempos distintos, uma de séc. XVI e outra dos nossos tempos, da actualidade, algo as irá cruzar!
Madragna é uma personagem envolta em mistério desde cedo, o que nos cativa à descoberta do que para a frente poderá ser revelado acerca desta além do conhecido. Por outro lado Eunice, é uma personagem não tão enigmática e misteriosa à partida mas no decorrer desta começam a ser descobertas coisas que nos farão mudar de ideias, ela é inteligente e forte, cheia de coragem.
Temas “fora de época” como homossexualidade no séc. XIII, o uso da alquimia, irão fazer elevar o interesse em descobrir tudo, a juntar a isto, acrescem crimes e conspirações.
A autora tem uma escrita fluida e simples, um enredo envolvente e cativante. Uma leitura rápida e muito compensatória, pois chegado o final ficamos muito satisfeitos com aquilo que acabamos de ler, um livro recomendado e mais uma autora a ter em conta o trabalho realizado, pois o que é nacional é muito bom também.
ios séculos após a morte de Afonso III, uma enigmática mensagem sobre estranhas ocorrências envolvendo uma concubina, um escravo, um físico e o único Papa português, João XXI. Que mistérios esconderá, afinal, aquele pergaminho?”


1 Comentários

  1. Sou um dos Portugueses que adquiriu a obra em questão, desperto pelo titulo, por envolver história do meu país (tema que muito gosto), enfim, por algum tipo de romance policial que estaria subjacente.
    Li o caminho da autora (ligada à história) e achei que tinha a base para ser uma obra interessante: sabia do que falava.
    Comecei a ler o livro pelo fim, ou seja, no capitulo "O segredo de D. Afonso III - entre a ficção e a realidade", ficando por essa via a conhecer aspectos da vida do rei D.Afonso III que desconhecia.
    Depois li a obra, buscando perceber qual o segredo associado à mesma. Sei que estamos perante um romance, e que toda a liberdade literária é permitida aos autores, mas confesso que fiquei surpreendido.
    Não sou monárquico, mas respeito a obra que fizeram. Não tenho nada contra as opções sexuais de cada um.
    Mas não estava à espera de descobrir que o segredo de D. Afonso III envolvia orgias sexuais, homossexualidade, etc...
    Sobretudo, quando no tal capitulo que acima menciono se diz que não existem provas sobre o tema. Li alguns posts e fiquei a saber que o rei foi um grande administrador, povoador, etc,...
    O livro não aborda figuras imaginárias; especifica nomes de pessoas com impacte na história de Portugal.
    Se não existem provas e o que se diz é que o rei era um grande administrador, então porque ligá-lo a seitas, assassínios e actividades quejandas?
    Como disse antes, os escritores têm liberdade de escreverem o que querem, mas confesso que me surpreendeu a forma como personagens reais (mesmo que romanceadas) foram no livro tratadas.
    Enfim, gostei da forma como escreve, mas não da solução encontrada para tornar o livro "vendável".

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