Opinião: "A Rainha Vermelha" de Phillipa Gregory



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Opinião:
Margarida Beaufort, a última herdeira de Lencastre, tinha o sonho de servir Deus, dando entrada num convento, contudo este seu sonho caiu por terra quando aos 12 anos foi enviada pela mãe, para Gales para o casamento prometido com Edmundo Tudor, o que serviria a este apenas como uma mulher para lhe dar herdeiros. Deste seu casamento nasceu Henrique Tudor, um dos herdeiros do trono, o filho que a fez acreditar que este seria o protegido de Deus e que iria ser o dono do trono de Inglaterra, com a sua ajuda para satisfazer a vontade de Deus.
Durante o livro, encontramos imensas traições, segredos, intrigas, conflitos e afins, que tornam que as alianças sejam desfeitas. Cada personagem com o seu plano e objectivo distinto, estão também muito bem descritos no livro. No caso de Margarida, a autora mostra-nos como ela acredita que a sua crença é correcta, que nada de errado faz para que o seu filho seja o detentor do poder do trono, mas que por outro lado aos seus olhos todos os outros que o pretendem, são uns ambiciosos, falsos e só cometem erros no que fazem para o atingir, e que assim iriam ser prejudicados e castigados por tal, perante Deus. Margarida é ainda uma personagem sofredora, inconstante, ambiciosa para atingir o seu fim também o que faz como que a torne fria e por vezes “má”.
O livro contém bastante história e mostra um conhecimento da mesma por parte da autora, tal como as batalhas e outros acontecimentos, o que torna mais interessante o enredo e esta adaptação à ficção. Os locais da acção são bem descritos, quer exteriores ou interiores, assim como as estações em que estes decorrem. A escrita é simples e cativante, o que não torna maçuda a leitura.

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