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Opinião:
Alguém bate à porta... Sandra é então levada e todas as suspeitas recaem sobre o seu marido, que a ama tanto mas que parece fazer de tudo por afastar as pistas da mulher!
Aidan, o vizinho que por acaso é um ex-presidiário, vê-se obrigado a usar toda a sua força para se ver livre das suspeitas do que aconteceu a Sandra. Contudo este caso fica nas mãos do Detective Warren e do Sargento Miller e a estes cabe a sua investigação e resolução.
Um belo thriller, repleto de ataques ao nosso sistema nervoso, ao nosso instinto de olhar em redor com os barulhos existentes e que nos põe sobre pressão e mais pressão, à beira de um ataque, se assim entrarmos no livro.
A autora permite-nos "ouvir" as personagens na 1ª pessoa, Sandra e Aidan, sendo que assim ficamos a conhece-las um pouco mais antes do acontecido, ficando a perceber durante a obra certas passagens destas, e ficando com um boa descrição delas. Quanto a Jason, apresenta-se como uma personagem mais de 2º plano a nível descritivo, já Ree foi a testemunha do acontcido, pois presenciou o acontecido com a sua mãe, Sandra. Já Miller e Warren, os detectives, são profissionais mas nada de extraordinário sai deles senão um trabalho de investigação.
Um bom policial, que mistura o psicológico, que nos deixam desconfortados com os acontecimentos que vamos encontrando, ainda assim vamos sendo guiados por uma história que nos deixa presos a ela e a querer um fim, mas que este não é tão óbvio como o pensávamos, mas antes o contrário.
Numa conclusão, podem ser deixadas questões internamente, que nos façam pensar e ao mesmo tempo afastar de nós, contudo fica a ideia que é um livro, que apesar de realmente ser possível algo assim, não somos os "states".
A escrita é simples e de fácil integração na história, é estruturada e rítmica ao longo da acção, não é o auge mas é bom, o final vale por si.
A capa é apelativa e deixa-me a pensar no livro "Chamada de um Estranho", que particularmente gosto bastante.
Um bom livro!