"As Mulheres da Fonte Nova" de Alice Brito


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Data de Edição: 2012
ISBN: 9789896572907
Nº de Páginas: 320
Editora: Planeta Manuscrito

A estreia literária de uma nova autora, madura enquanto pessoa e escritora.
Um estilo surpreendente que não deixará ninguém indiferente.
Um livro que é uma poderosa reflexão sobre o que fomos e o que estamos de novo a caminho de ser: um povo pobre num país «em crise».

Sobre a obra:
Cidade de Setúbal, décadas de 30, 40, 50 e 60 do século XX. Num Portugal provinciano, amordaçado e eternamente adiado, Arminda e Maria João nascem no mesmo bairro, no meio da mesma miséria, numa cidade que adormece e acorda ao som das sirenes da indústria conserveira e onde se cruzam múltiplos interesses nacionais e internacionais.

Os seus destinos serão bem diferentes, construídos com obstinação e persistência, tentando não levantar mais ondas do que aquelas que sacodem periodicamente esta cidade de gente do mar. As teias femininas do Largo da Fonte Nova vão-se tecendo sub-reptícias, subversivas, subtis, contra ventos e marés, a romper o cerco do medo e da pobreza de meios e de espírito.

Alice Brito consegue, em As Mulheres da Fonte Nova, a proeza de nos dar, num fundo histórico sólido e rigoroso, uma narrativa forte, de mulheres de armas, realista e sem concessões, onde um humor desconcertante e um estilo actual despem o drama destas vidas de qualquer sentimentalismo, deixando-nos só a paixão de uma grande história, que se lê de um fôlego.
É urgente, no Portugal da segunda década do século xxi, conhecer estas mulheres.

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Sobre autor:
Alice Brito nasceu em Setúbal, em 1954, e aí reside até hoje.

É advogada, militante política e cronista em alguns periódicos regionais e on-line.

Como para uma das personagens deste romance, também para ela as lições aprendidas com Ana de Castro Osório e muitas outras mulheres são como andar de bicicleta: nunca se esquecem.
Talvez por isso, numa época em que a memória do passado se torna tão aguda, As Mulheres da Fonte Nova começaram a concertar-se na sua cabeça, numa conspiração que exigia escrita e mundo.

Por causa delas, este é o seu primeiro romance.


Imprensa:
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