Opinião: A Profecia dos Papas de S. Malaquias

P.V.P.: 10,71 €
Data de Edição: 2013
Nº de Páginas: 160
Editora: Zéfiro
Será este o último Papa da história?
Sobre a obra:
Assim que Bento XVI anunciou que iria abdicar do trono de Pedro, as redes sociais e os órgãos de comunicação social prontamente relembraram a famosa "Profecia de S. Malaquias".

Segundo a profecia, depois de Bento XVI viria o último Papa, Pedro Romano, assim como o fim da Igreja que, no meio de grandes tribulações, traria igualmente a destruição de Roma e o Juízo Final...

A famosa "Profecia de S. Malaquias" é convocada desde o final do século XVI de cada vez que o clima no Vaticano se torna instável. Foi precisamente em 1595 que se publicou em Veneza a obra "Lignum Vitae", da autoria do beneditino flamengo Arnold de Wyon, onde aparece pela primeira vez a "Profecia de S. Malaquias", dada como tendo sido escrita no século XII mas tendo permanecido inédita até então.

Uma coisa é certa: para muitos, católicos ou não, que conheçam a profecia atribuída ao monge irlandês, esta é uma fase determinante para a história da Igreja.

Esta obra inclui:

- uma introdução aprofundada do investigador António Carlos Carvalho
- uma reprodução da 1ª edição da Profecia de S. Malaquias, datada de 1595
- a transcrição em latim do texto original, a sua tradução para português, bem como diversas notas explicativas para cada Papa 
Sobre autor:
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Imprensa:
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Opinião:
Digamos que este livro tem uma bela de uma sinopse mas um conteúdo que deixa muito a desejar, tem uma introdução que até deixa curioso e a pensar que se calhar terá algo de interessante, isto se não folhearem o livro é claro, mas que no fundo alguém se dedicou a escrever textos e mais textos com algumas questões que não têm sequer uma resposta ou parecer muito vago têm.
Lê-se num ápice, conseguíamos colocar se o texto fosse todo com o mesmo tamanho de letra, em menos de 50 páginas tínhamos o livro completo, sendo mais concreto e específico o que vai da página 37 à 160 cabia em 13 páginas, ou no máximo já a espaçar chegaríamos às 20 páginas, portanto teríamos um livro nas suas 50 a 60 páginas. Com isto quero dizer que trata-se de um desperdício de folhas, dinheiro quer para quem o editou quer no bolso do comprador que paga páginas que estão despidas com 50 palavras, ou algo assim, referindo nome de cada Papa, a sua divisa e uma curta frase que nada diz.
Se calhar o interesse do livro, o seu grande segredo está na reprodução integral da primeira edição das “Profecias de S. Malaquias” mas ignorando as 4 folhas e avançando as mesmas, encontramos a versão traduzida e bem traduzida, como referi acima, a ocupar quase 120 páginas mas note-se que ele é de tamanho pequeno (pouco maior que um livro de bolso), senão então seria um verdadeiro caos o número de folhas ocupadas de dimensões normais com as pequenas frases e os logos que aparecem repetidamente.
O livro mostra que não foi devidamente revisto ou então foi mas com pouco cuidado, pois detectam-se erros, palavras que se perderam algures, e... sinceramente foi uma das más compras que fiz por destaque no site da FNAC e digo-vos, fiquem pela sinopse ganham mais…

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