Veneza pode Esperar _ Diário 1 de Rita Ferro

P.V.P.: 14,31 € 
Data de Edição: 2014
Nº de Páginas: 240
Editora: Dom Quixote

Sobre a obra:
São raríssimas as autoras portuguesas que abrem a porta da sua intimidade aos leitores. Ao fim de duas dezenas de títulos, Rita Ferro corre esse risco oferecendo-nos a narrativa diária de alguns meses da sua vida, sem artifícios literários, num dos períodos mais sombrios e no rescaldo de perdas nucleares: o maior amigo, a casa onde investiu todas as economias, a mãe, o afastamento daquele que pode ter sido o seu grande amor.

Veneza Pode Esperar é o balanço autobiográfico de uma pósfeminista pragmática, mas aberta ao mistério, às voltas com o malestar contemporâneo, ao longo de 240 páginas tonalizadas pelo humor, a auto-ironia e a amarga lucidez de quem sabe perder, onde o presente se confunde com a memória e a escritora com uma das suas personagens.

Trata-se do primeiro volume de um diário íntimo, coleccionável como um folhetim, sem happy end nem beijos ao pôr do Sol.
Sobre autor:
Escritora portuguesa, Rita Maria Roquette de Quadros Ferro Ochôa, filha do destacado ensaísta António Quadros e neta da escritora Fernanda de Castro e de António Ferro, um dos editores da Revista Orpheu, nasceu a 26 de Fevereiro de 1955. Frequentou um colégio de freiras onde terminou os seus estudos. Findos estes, Rita Ferro, não se sentindo atraída pelos bancos da Universidade, fez um curso de Design de Interiores do IADE, Instituto de que seu pai foi fundador.
Com apenas 20 anos, exercia já o cargo de redactora de publicidade nas Selecções do Readers Digest que manteve 22 anos e durante os quais assinou alguns dos seus trabalhos com pseudónimos - Marta Neves e Lúcia de Abreu.
A estabilidade aqui adquirida como Directora de Promoção não "aprisionou" Rita Ferro que, fascinada pelo gosto de novas experiências, muda de editora e assume um trabalho de freelancer na Editorial Verbo.
Com 35 anos, viu publicado o seu primeiro livro "Nó na Garganta" cuja venda ultrapassou os 50 mil exemplares. Dois anos mais tarde, edita "O Vestido de Lantejoulas", cujo êxito vai abrir as portas a diversos convites para colaboradora nas revistas Marie Claire, Ler e TV Guia e nos Jornais Semanário, A Capital e Diário de Notícias.
Diversificando a sua actividade, Rita Ferro, leccionou a cadeira de Publicidade Redigida no Instituto de Artes Gráficas, Design e Marketing, participou em conferências e colóquios e colaborou com o Programa 2 da RTP, apresentando "Quem conta um conto", com a emissora radiofónica TSF, através de "As Crónicas de Escárnio e Maldizer" e com a Rádio Renascença dando folgo e vida às "Conversas de Sala".
Escritos alguns textos dramáticos, de que se destaca "O Bom Partido", a autora agarra definitivamente a ficção e edita os títulos "O Vento e a Lua - História de Uma Vagabunda", "Uma Mulher não Chora", "Os Filhos da Mãe" e "A Meia-Irmã". As suas crónicas jornalísticas são compiladas sob o título "Por Tudo e Por Nada".
O bom relacionamento com a sua filha, Marta Gautier, vai proporcionar uma parceria na autoria do livro "Desculpe lá ,Mãe", no qual é feita uma abordagem das actuais relações entre mães e filhas e através do qual a autora pretende, conforme ela mesma refere "partilhar a ...experiência com as outras mães". Também em parceria, mas desta vez com a sua irmã Mafalda Ferro, elaborou a fotobiografia "Retrato de Uma Família: Fernanda de Castro, António Ferro e António Quadros". É autora também de "Por instinto".
Imprensa:
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