"Arranha-Céus" de J. G. Ballard | Elsinore

P.V.P.: 15,29 € 
(à data da publicação deste post)
Data de Edição: 2015
Nº de Páginas: 224

Sobre a obra:
«Mais tarde, sentado na varanda a comer o cão, o Dr. Robert Laing refletiu sobre os estranhos acontecimentos que nos últimos três meses tinham ocorrido no interior do prédio enorme.»
Num imponente edifício de quarenta andares, o último grito da arquitetura contemporânea, vive Robert Laing, um bem-sucedido professor de medicina, mais duas mil pessoas. Para desfrutarem desta vida luxuosa, não precisam sequer de sair à rua: ginásio, piscina, supermercado, tudo se encontra à distância de um elevador. Mas alguma coisa estranha borbulha por baixo desta superfície de rotina.
Primeiro atacam-se os automóveis na garagem, depois os moradores. Um incidente conduz a outro e, acossados, os vizinhos agrupam-se por pisos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. É então que o realizador de documentários Richard Wilder resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por esta inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.
Entre a alucinação e a anarquia, a visão nunca ultrapassada de J. G. Ballard oferece-nos um retrato demencial de como a vida moderna nos pode empurrar, não para um estádio mais avançado na evolução, mas para as mais primitivas formas de sociedade.
Sobre autor:
J. G. Ballard nasceu em 1930, em Xangai, na China, onde o seu pai era comerciante. Depois do ataque a Pearl Harbor, toda a família foi deslocada para um campo de prisioneiros civis. Em 1946, voltaram para a Inglaterra. Depois de dois anos em Cambridge, a cursar Medicina, Ballard trabalhou como redactor e como porteiro do Covent Garden. Pouco depois partiu para o Canadá.
Sem deixar de escrever para publicações científicas, Ballard publica o seu primeiro romance em 1961, The Drowned World. O seu mais aclamado romance, O Império do Sol, publicado pela primeira vez em 1984, ganhou o Guardian Fiction Prize e o James Tait Black Memorial Prize, tendo sido finalista do Booker Prize. Este seu romance foi adaptado para cinema por Steven Spielberg.
Gente do Milénio é o seu mais recente romance, depois de Noites de Cocaína (Quetzal Editores, 2003).
Imprensa:
«O melhor romance de Ballard. Um triunfo.»
The Times

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