Elsinore | "O Vendido" de Paul Beatty

P.V.P.: 17,99 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 320


Sobre a obra:
«Como toda a cidade de Dickens, eu era filho do meu pai, produto do meu ambiente e nada mais. Dickens era eu. E eu era o meu pai.»

Me, afro-americano, produto acabado do século XX, criado no gueto agrário de Dickens, nos arredores de Los Angeles, educado pelo pai, um reputado e violentamente excêntrico sociólogo obcecado pela questão racial, conformou-se em seguir o destino estéril que a vida californiana de baixa classe-média tinha para si: morrer no mesmo quarto onde nasceu «a olhar para as fendas do estuque do teto que estavam lá desde o terramoto de 1968».


No entanto, nada corre como planeado: está falido, o seu pai foi morto num tiroteio com a polícia e Dickens acabou apagada dos mapas americanos (para poupar a Califórnia de mais vergonhas). 
Alimentado por uma sensação de engano e pela degradação da sua cidade perante uma América enormíssima, Me decide resolver as coisas da única maneira que vê possível: restaurando a escravatura e segregando a escola preparatória local.

Vencedor do Man Booker Prize de 2016, O Vendido é uma sátira mordaz que desafia os pilares sagrados da vida urbana, da Constituição norte-americana, do movimento dos direitos civis, e da relação pai-filho, feita à medida para o despontar do século XXI.


Sobre autor:
Paul Beatty é autor de três romances - Slumberland, Tuff e The White Boy Shuffle - e dois livros de poesia. É o editor de Hokum: An Anthology of Africano-Americano Humor. Vive em New York City.
Com o livro The Sellout vence em 2016 o prémio Man Booker Prize.

Imprensa:
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