Elsinore | "Rapaz, Neve, Ave" de Helen Oyeyemi

P.V.P.: 16,91 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 304


Sobre a obra:
«Mas a imagem no vidro desloca-se ligeiramente do centro, depois para a esquerda e em seguida para a direita, depois volta para o centro, como se se interrogasse sobre o facto de não estar a refletir tudo o que tem diante de si. Sei que acabou de entrar uma rapariga, mas onde é que ela está?» 



No inverno de 1953, Rapaz Novak chega a uma pequena cidade do Massachusetts, à procura, segundo acredita, de beleza. Aí, conhece Arturo Whitman, um viúvo local, com quem acaba por casar-se, tornando-se madrasta da sua filha, Neve. 

Rapaz nunca tinha pensado vir a tornar-se uma madrasta cruel, mas, após o nascimento da sua filha, Ave, o passado familiar de obsessão com a aparência, que julgara ter deixado para trás, começa a ganhar terreno: Ave nasceu com a pele escura, revelando ao mundo que os Whitman são negros de pele clara que se têm feito passar por brancos. Mesmo divididos, Rapaz, Neve e Ave não conseguem deixar de sentir curiosidade uns pelos outros e, na procura por respostas, terão de confrontar a tirania do espelho: quanto poder têm realmente as superfícies? 

Inventivo e comovente, Rapaz, Neve, Ave, uma transfiguração extraordinária do conto da Branca de Neve, confirma o lugar de Helen Oyeyemi como uma das vozes mais originais e dinâmicas na nova literatura do século XXI.

Sobre autor:
Helen Oyeyemi nasceu na Nigéria, em 1984, e cresceu em Londres. O seu primeiro romance, The Icarus Girl, foi publicado quando tinha 21 anos, tendo sido traduzido para 16 idiomas.

É também autora de O Que Não É Teu Não É Teu (ed. Elsinore, 2016), White Is for Witching (2009), The Opposite House (2007) e Mr Fox (2011).
Recebeu os prémios Somerset Maugham (2010) e Hurston/Wright Legacy (2012).

Em 2013, foi escolhida pela Granta como uma das melhores jovens escritoras inglesas.

Imprensa:
«Não interessa o que diga o espelho: Oyeyemi é a mais brilhante do reino. Um livro corajoso e inquietante.»
The Washington Post

«O mundo ficcional de Oyeyemi é cintilante e excêntrico, uma "implosão de memória", como diz uma das suas personagens.»
The New Yorker

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