Clube do Autor | "A Maldição de Afonso II" de Maria Antonieta Costa

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Sobre livro:
Portugal, inícios do século XIII. O neto de D. Afonso Henriques, Afonso II, é coroado rei. Ao longo de um curto e duro reinado, enfrenta uma maldição, o adultério da rainha, a traição dos irmãos e a excomunhão como corolário da luta contra os abusos do poder espiritual. Para a história ficou o seu aspecto corpulento e a conquista de Alcácer do Sal. Mas quem era este monarca e qual foi o seu legado?

A Maldição de Afonso II é um romance histórico revelador sobre um rei esquecido pela História, mas cujas conquistas nos planos legislativo e administrativo ajudaram a consolidar a nação.

Prisioneiro do legado dos antecessores, Afonso II emerge como um moderno arquiteto do poder político.

Neto de D. Afonso Henriques e filho de D. Sancho I, Afonso II teve um reinado curto e conturbado. Depois dos reis guerreiros, a governação de Afonso II, fisicamente limitado, foi quase apagada da História. No entanto, promoveu as primeiras Leis Gerais do reino e introduziu mecanismos de centralização do poder, lutando contra os interesses da igreja e da nobreza.

Cruzando factos históricos e ficção, A maldição de Afonso II dá vida à figura obscura do terceiro rei de Portugal, que reinou desde 1211 até à sua morte em 1223. Numa época em que as fronteiras de Portugal estão quase definidas, e devido às limitações impostas por uma doença maldita, Afonso II dedica-se à administração do reino.

Escondendo da nação, da corte e até da rainha a sua terrível condição, o rei vai afirmando os seus dotes de legislador. Mas as intrigas políticas e religiosas sucedem-se e Afonso II acabará por morrer excomungado pelo Papa. 

Afinal, qual foi a importância do reinado de D. Afonso II? Que segredos permanecem por desvendar? Qual o verdadeiro carácter do rei? Partindo das principais fontes históricas, este romance projeta uma nova imagem do monarca, destacando um carácter simultaneamente sensível e feroz, o invulgar talento como legislador, trazendo ainda à superfície aquela que poderá ter sido a única e verdadeira limitação do rei: a lepra, o estigma maldito, deliberadamente oculto ao longo dos séculos.

Sobre autor:
Maria Antonieta Costa nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1954. Com um mestrado em História e Cultura Medievais, tem dedicado a sua vida ao ensino e à investigação. Membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais, foi investigadora no projeto Fasti Ecclesiae Portugaliae: prosopografia do clero catedralício português, 1071-1325, do Centro de Estudo de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica. Dentro desta temática, é autora de artigos divulgados em publicações da especialidade, nomeadamente na revista Lusitania Sacra.
É professora de História na Escola Secundária D. Sancho I, em Vila Nova de Famalicão, onde, desde 2005, tem vindo a coordenar vários projetos europeus ligados à área pedagógica.
É autora dos romances O Segredo de Afonso III, A Sétima Profecia, A Epopeia do Eterno Navegador e D. Sancho I, o Herdeiro do Reino.

Imprensa:
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