Opinião: "As Mentiras de Locke Lamora" de Scott Lynch



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Opinião:
Quando se fala dele, os mitos apontam para um ser invencível e com poderes misteriosos e inexplicáveis, mas na verdade é o nosso personagem Locke Lamora, que fora um jovem órfão com cerca de 10 anos, sobrevive a um surto epidémico, que ocorreu no bairro de Catchfire, denominado de “Sussurro Negro” e que é comprado pelo Criador de Ladrões, que após vários problemas lhe decide vender a Chains. Assim começa a aventura de Locke…

Chains, o cego sacerdote do Templo de Perelandro, ensina a Locke a arte de assaltar, sim porque este sacerdote é o líder (garrista) de um bando denominado de Cavalheiros Bastardos. Juntamente com estes ensinamentos, Locke aprende ainda a cozinha, a comportar-se como um fidalgo e a fazer parte da congregação religiosa para sua protecção. Claro está que a nossa personagem seria astuta, datada de um humor negro, inteligente e ágil, e com isto torna-se um excelente actor ao ponto de conseguir persuadir e manipular os seus alvos e com isso realizar os seus assaltos. Com isto Locke, torna-se anos mais tarde no garrista deste grupo que o acolhera e ensinara, assumindo a sua identidade de disfarce denominada de Espinho de Camorr.
Após mais um assalto, as coisas começam a complicar-se e o grupo liderado por Espinho de Camorr, enfrenta o poder da magia do mágico Falcoeiro e o misterioso Rei Cinzento.

A obra apresenta-se com uma escrita simples e fluida, com bastante acção no geral, contendo momentos de lutas muito bem estruturadas, bem como um ritmo constante no decorrer da leitura, não contendo pontos baixos, o que nos torna mais agarrados à mesma.
Os cenários e o local envolto são muito bem pensados e cativantes, com boas descrições e chega a parecer inspirada numa bela cidade Italiana.
As personagens desenvolvem-se por si mesmos ao longo da narrativa. Locke, a pincipal, é mentiroso e padece de uma má sorte no que toca às suas mentiras logo desde novo (cómico), contudo é cativante e misterioso desde início também, vai sendo descoberto e explorado o seu passado e presente em simultâneo, durante a obra, o que é bom pois nunca temos um espaço temporar passado nem um presente apenas, andamos entre o passado e o futuro a conhecer a nossa personagem em cada momento, mais um pouco e mais um pouco.
Com uma continuação, promete ser uma excelente saga a seguir.

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