[Objectiva] Valter Hugo Mãe lança dois livros infantis


As mais belas coisas do mundo
· Título – As mais belas coisas do mundo
· Género – Infanto-juvenil
· Autor – Valter Hugo Mãe
· Colecção (selo) – Alfaguara Infantil
· Número de páginas - 32
· Formato - 22,8 cm x 25 cm
· ISBN - 978-989-672-041-4
· Código de barras - 9789896720414
· PVP com IVA - € 13,00

O rosto
· Título – O rosto
· Género – Infanto-juvenil
· Autor – Valter Hugo Mãe
· Colecção (selo) – Alfaguara Infantil
· Número de páginas - 30
· Formato - 22,8 cm x 25 cm
· ISBN - 978-989-672-043-8
· Código de barras - 9789896720438
· PVP com IVA - € 13,00

As mais belas coisas do mundo e O rosto contam duas histórias distintas sobre dois meninos.
Um rapaz que, desafiado pelo avô, procura conhecer os mistérios da vida e um menino que vive numa casa empoleirada no cimo de um monte.

Sinopse:
Sinopse de As mais belas coisas do mundo
Avô e neto vivem num jogo sem fim de perguntas e respostas, enigmas e soluções, procurando, adivinhando e aprendendo sempre. Certo dia, o menino fica sem resposta quando o avô lhe pergunta:
Quais são para ti as coisas mais belas do mundo?
São as coisas de verdade, como tanto quanto se vê e toca?
Ou as coisas invisíveis, aquelas que pensamos, sentimos e sonhamos?

“O meu avô sempre me dizia que a melhor parte da vida haveria de ser ainda um mistério e que o importante era viver procurando.
Eu sei hoje que ele queria dizer que a cada um de nós cabe fazer um esforço para ser melhor, fazer melhor, cuidar melhor de nós próprios e dos outros. A cada um cabe a obrigação de cuidar do mundo, porque o mundo é um condomínio enorme onde todos temos casa.
O meu avô queria dizer que não devemos ficar parados à espera de que algo aconteça. A magia de estarmos vivos vem da possibilidade de fazermos acontecer.”


Sinopse de O rosto
Numa casa empoleirada no cimo de um monte careca, vive um menino que passa os dias a olhar os montes vizinhos, medindo ao longe os humores da paisagem.
Quando chega a idade da escola, fechado numa pequena sala e perdido entre os lápis e
os cadernos, o menino aborrece-se por tudo lhe parecer tão perto.
Sente falta da distância que só se encontra nos montes.
Não percebe quando a professora lhe explica que um rosto pode conter distâncias infinitas, tão imensas e belas como as da paisagem.
Até que repara numa menina que olha para o nada como se visse alguma coisa, e percebe que o rosto começa onde se vê e vai até onde já não há luz nem som.
Um rosto, se prestarmos a devida atenção, pode ser tão grande quanto a alma.

“Durante muitos anos, vivemos sozinhos no cimo de um monte onde só estava a nossa casa, doze árvores e muitos pássaros. Tínhamos um cão e ele gostava de ladrar só de estar feliz, ou então era um bocado maluco, porque ladrava sem motivo enquanto nós fazíamos o nosso trabalho.
Durante muitos anos, eu, a minha mãe e o meu pai vivemos nessa casa no cimo de um monte mais ou menos afiado, que custava subir e descer. Explicaram-me que a nossa tarefa era ver ao longe, e eu via ao longe sem saber o que esperar e esperava que um dia pudesse entender melhor porque tínhamos de o fazer.”

Sobre o autor:
O percurso de valter hugo mãe manifesta uma atenção peculiar à diversidade das formas de expressão. Sendo embora como escritor que se define, experimenta as artes plásticas e a música.
Licenciado em Direito, completou uma pós-graduação em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Fez o estágio como advogado, onde aponta a curiosidade de ter defendido quase exclusivamente mulheres em processo de divórcio.
Trabalhou no Centro de Estudos Regianos no âmbito das comemorações
do centenário do nascimento de José Régio.
Começou por publicar poesia em 1996 e, quatro anos depois do seu primeiro livro, torna-se editor com o projecto Quasi Edições. De 2000 a Dezembro de 2004, cria um catálogo com largas dezenas de títulos. Hoje não é mais editor, mas ainda sonha com descobrir bons originais e
arranjar modo de os mostrar aos apaixonados pela literatura.
Actualmente é também vocalista de um projecto musical chamado Governo.
valter hugo mãe escreve em minúsculas os seus livros, mas não é fundamentalista. Pensa que pode sempre mudar, se acreditar na mudança. Os seus medos são simples: o escuro e a solidão.
Gosta de filmes de terror e assusta-se com eles. É romântico e olha para as flores, sabe o que são as borboletas e anda por vezes à procura delas. Acha que morrerá cedo. Escreve no computador os seus romances apenas com uma mão. Vive a cem metros da água do mar e no meio dos pescadores. Come salmão cru. Não come coelho, leitão, cabrito e todos os demais animais que se pareçam, nem que seja só um bocadinho, com o Bambi.

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