"Amor e Sexo no Tempo de Salazar" de Isabel Freire


Autor: Isabel Freire
P.V.P.: 26,00 €
Data 1ª Edição: 2010
Nº de Edição:
ISBN: 978-989-626-259-4
Nº de Páginas: 308 + 16 extratextos
Dimensões: 160 x 235 mm
Colecção: História divulgativa
Editora: Esfera dos Livros

Sobre a obra:
A mulher deveria ser perfeita. Uma dona de casa exemplar, sempre atenta ao marido e aos filhos, esmerada nas artes da cozinha e do bordado, com comportamento aprumado e decente. Nos anos 50, e sobre o olhar atento, conservador e católico de Salazar, o amor e o sexo eram temas tabus. Prevalecia a moral e os bons costumes.
A jornalista Isabel Freire, autora de Fantasias Eróticas, afasta a cortina espessa e pesada que rodeou o amor e a sexualidade nos anos 50 e traz-nos um livro original onde desvenda o mundo dos sentimentos no tempo de Salazar. Um mundo recheado de valores puritanos, de vexame, opressão, tirania e recalcamento sobretudo para o sexo feminino. Durante esta década, os direitos das mulheres portuguesas foram abafados e diminuídos. Forçadas à submissão de género, à dependência económica e afectiva, bem como ao apagamento sexual.
Através de uma pesquisa cuidada e de uma série de entrevistas a especialistas e a pessoas que viveram esta época, Isabel Freire conta-nos como se namorava nos anos 50, do flirt ao beijo na boca, explica-nos que a «mão na mão» dava direito a uma multa no valor de 2$50, já a «mão naquilo» valia 15$ de coima, fala-nos da vida boémia dos bordéis de Lisboa, dos partos em casa e dos abortos clandestinos, das expectativas e ansiedade dos noivos na noite de núpcias, das famílias felizes e da peste que era o divórcio.

Sobre autor:
Isabel Freire é licenciada em Filosofia, pela Universidade Nova de Lisboa, fez a Formação Geral do CENJOR, tendo estagiado no jornal Público. A convite da companhia Focus, escreve Damas d’ Ama, um texto dramático, inspirado num trabalho de campo junto da comunidade luso-africana dos bairros 6 de Maio, Estrela d’ África, Cova da Moura e Moinho das Rolas. Em 2006, editou e redigiu um guia de viagem insólita no Ribatejo, em parceria com o fotógrafo francês Joseph Marando. Trabalha como jornalista freelancer desde 2005, com reportagens assinadas na Visão, Única e Grande Reportagem.

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