Opinião: "Exílio" de R.A. Salvatore



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Opinião:
Continuo a olhar para esta história, e para todas as capas deste autor e vejo-o como um criador de um Zelda, um Final Fantasy, um Legendo of Lagaya, que quem jogou sabe o que digo, e parece-me um real RPG onde nós criamos o cenário ao nosso gosto, mediante as suas descrições e detalhes ao longo dos livros.
Em Exílio, Drizzt aparece acompanhado da fiel pantera, Guenhwyvar, que aparece sempre que este a invoca, nos mundos subterrâneos, em consequência de ter renegado a sua família e a sociedade de Menzoberranzan, por não conseguir identificar-se com o seu povo, os drows, e a crueldade que neste existe, mas nem tudo o que ele pensara que seria a solução, o é, pois a sua família pode andar a preparar algo, mas... Nesta sociedade o autor, presumo que pela sua crueldade, representa a divindade pela forma de uma aranha de nome Loth.
Passados 10 anos, Drizzt, continua a percorrer os corredores e túneis labirínticos, sem fim na solidão, mas ao mesmo tempo acompanhado da fiel amiga.
Aqui vemos como é a vida fora da sociedade a que pertencemos e a forma como isso nos pode condicionar. Ainda assim, com Drizzt fora da sua casa, o autor não nos deixa morrer aquele ponto da história e dá-nos a possibilidade de continuar a conhecer o que lá se passa.
Drizzt com o seu orgulho a tomar controlo de si, vive momentos de loucura dada a solidão que enfrenta, mas o que o impede de voltar para o seu lar ou mesmo ponderar essa situação. Do outro lado existe sempre um povo cruel e insensível que o autor nos transmite pelas palavras.
O autor mantém o nível de escrita simples que nos torna uma leitura fluida, o enredo continua cativante e interessante. Um saga a seguir.

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