"Falidos!" de autor anónimo


Autor: -
P.V.P.: 5,50 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição:
ISBN: -
Nº de Páginas: 64
Dimensões: - x - mm
Colecção: -
Editora: Porto Editora

Um grito de esperança no meio da crise, um manifesto de leitura obrigatória

FALIDOS! é um panfleto político elevado à condição de obra de arte

A Porto Editora publica, a 25 de julho, Falidos!, um livro indispensável para perceber as causas que nos conduziram à crise atual, promover a reflexão e não deixar morrer a esperança.
No momento em que Portugal, e não só, atravessa uma das maiores crises da sua história, Falidos! vem apontar-nos as causas reais que levaram à grave situação que afeta, em maior ou menor medida, uma boa parte dos países europeus.
Não é apenas um testemunho de indignação – é um grito de revolta contra o funcionamento de um sistema económico que conduziu o Homem a um mero ser consumista, cada vez mais consumista, para depois o atar com os grilhões da insolvência, do desespero e da miséria.
Escrito por um autor anónimo – vítima ele próprio do processo que descreve –, Falidos! foi saudado pela crítica francesa como um panfleto político elevado à condição de obra de arte.
A presente edição vem enriquecida com um prefácio notável de Frei Bento Domingues, uma das mais influentes figuras da Igreja portuguesa, que enquadra de modo exemplar as situações denunciadas na obra no âmbito do pensamento católico e das preocupações de muitas das encíclicas papais.


Sobre a obra:
«Falidos! não se contenta em denunciar as nossas cumplicidades infantis com a pornografia financeira, que nos impele a adquirir e a possuir sempre mais para satisfazer desejos prefabricados e imaginários, através de enganadores créditos bancários. Fruto da indignação, é um protesto que não se esgota na denúncia. Abre um caminho e entrega armas para dar oportunidades à esperança e à vida daqueles que o neoliberalismo espoliou de tudo.»
Frei Bento Domingues


Sobre autor:
Se não posso assinar esta carta com o meu nome, facto que motivará a crítica de alguns, é por uma simples razão: perdi-o, como perdi tudo o que fazia parte da minha vida. Exilado no fim do mundo, longe do consumismo das nossas existências que amortizamos em pequenas mensalidades, arruinado pelos bancos, pelos seus organismos, pelos patrões da grande distribuição, pelo canibalismo de um sistema que aguça os nossos apetites para melhor nos devorar, só me restam estas palavras que ninguém poderá destruir. Tinha escolhido remeter-me ao silêncio, carpir as dores dos meus erros passados, aterrado por me ver de repente, nas margens do rio Mekong, numa miséria que nunca havia imaginado. Mas ao ver as crianças morrer, as mulheres
agonizar no trabalho, os velhos cumprimentarem-se por terem cumprido quarenta anos, compreendi que o silêncio já não era possível.
Por todo o lado o capitalismo anónimo comete infâmias: se não fizermos nada, se nos calarmos, envergonhados nas nossas solidões cúmplices, a Humanidade, subjugada e sobre-endividada, não sobreviverá ao século corrente.

Imprensa:
«Este pequeno livro é belo como uma canção triste. (…) É de tal modo bem escrito e bem construído que é difícil crer que o seu autor não seja um romancista ou um ensaísta experiente, e que portanto não tenham sido inventadas todas as peças da história que nos conta. (…) Mas, no fundo, que importa? Mesmo que este livro não tivesse nada de testemunho autobiográfico, mesmo que tivesse sido escrito num luxuoso apartamento parisiense e pago a peso de ouro, ele seria sempre maravilhoso. Pois que o autor conseguiu algo raro: fazer de um panfleto político uma espécie de obra de arte.»
Le Monde des Livres

2 Comentários

  1. encontrei o blog por mero acaso e achei super interessante, parabéns!
    http://pendienteslouboutins.blogspot.com/

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  2. É um livro que merece ser lido, sobretudo nos dias de hoje em que a perda de valores e o consumismo extremo nos leva a uma vida fútil, infeliz, apesar das benesses e património que possamos ter.

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