"Submissão" de Michel Houellebecq | Alfaguara

P.V.P.: 17,01 € 
(à data da publicação deste post)
Data de Edição: 2015
Nº de Páginas: 310
Editora: Editorial Presença

Sobre a obra:
Paris, 2022: François, investigador universitário, cumpre desapaixonadamente o ofício do ensino enquanto leva uma vida calma e impermeável a grandes dramas, uma rotina de quarentão apenas ocasionalmente inflamada pelos relacionamentos passageiros com mulheres cada vez mais jovens. É também com indiferença que vai acompanhando os acontecimentos políticos do seu país. 
Às portas das eleições presidenciais, França está dividida. O recém-criado partido da Fraternidade Muçulmana conquista cada vez mais simpatizantes, graças ao seu carismático líder, numa disputa directa com a Frente Nacional. O país obcecado por reality shows e celebridades acorda por fim e toma de assalto as ruas de Paris: somam-se os tumultos, os carros incendiados, as mesas de voto destruídas. Afastado da universidade pela nova direcção, deprimido, François retira-se no campo, onde espera deixar de sentir as ondas de choque da capital. Regressa a Paris poucos dias depois do desfecho eleitoral e encontra um país que já não reconhece. É tempo de questionar-se sobre se deve e pode submeter-se à nova ordem. 
Submissão convida a uma reflexão sobre o convívio e conflito entre culturas e religiões, sobre a relação entre Ocidente e Oriente, sobre a relação entre cidadãos e instituições. Um romance que, como é habitual na obra do autor, adianta-se ao seu tempo e coloca questões prementes, hoje mais relevantes do que nunca. Michel Houellebecq confirma-se nestas páginas como um pensador temerário, capaz de detectar as grandes tensões do nosso tempo, interpretando-as com lúcida ironia. 
Uma fábula política e moral surpreendente, Submissão é o romance mais visionário e simultaneamente mais realista de Michel Houellebecq.
Sobre autor:
Michel Houellebecq, nascido a 26 de fevereiro de 1958 na ilha de Reunião, é o enfant terrible da literatura francesa actual. Odiado e amado, os seus livros abordam sempre temas na moda e são altamente polémicos, porque ele tem sempre um ponto de vista iconoclasta sobre os problemas. Tem vários livros editados em Portugal e é um dos romancistas franceses contemporâneos mais traduzidos no mundo. O Prémio Goncourt, o mais prestigioso prémio literário francês, foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território.
Imprensa:
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