"A Rapariga que Derrotou o Estado Islâmico" de Andrea C. Hoffman, Farida Khalaf | Edições Asa

P.V.P.: 14,31 € 
(à data da publicação deste post)
Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 240

Sobre a obra:
Farida Khalaf tem uma histórica para contar.
É a história de uma rapariga cuja vida foi cortada ao meio.
É a história de um antes e um depois.

Em agosto de 2014, Farida tinha 17 anos, uma família numerosa e uma melhor amiga com quem partilhava segredos e sonhos de futuro. Na sua aldeia no Iraque reinava a paz. Mas isso era "antes".
O "depois" impôs-se com a brutalidade de um pesadelo. Decorria ainda o mês de agosto quando a sua aldeia, não-muçulmana, foi ocupada pelo Estado Islâmico. Os aldeãos enfrentaram as ameaças com a dignidade da fé. Unidos, recusaram converter-se ao Islão.
E pagaram o preço. Os jihadistas assassinaram todos os homens e rapazes, e raptaram as mulheres e crianças.
O que se seguiu está para lá dos limites da imaginação. O dia a dia feito de espancamentos e violações. A indignidade dos mercados onde o Estado Islâmico vendia as prisioneiras como se fossem gado. Mas após várias tentativas de suicídio, a revolta falou mais alto. Farida decidiu lutar até ao fim das suas forças. E um dia, os terroristas esqueceram-se de trancar a porta do seu quarto. Foi o dia com que sonhara durante os longos meses de cativeiro. Foi o dia em que fugiu pelo deserto da Síria disposta a morrer pela liberdade.

Farida Khalaf tem uma história para contar.
E é uma história extraordinária.
Sobre autor:
Farida Khalaf tem 19 anos e pertence à minoria étnico-religiosa iazidi. Após meses de cativeiro às mãos do autoproclamado Estado Islâmico, conseguiu fugir.
A violência a que foi sujeita deixou marcas psicológicas e físicas que nunca se extinguirão. Mas a jovem enfrenta agora uma nova batalha: o estigma da violação.
Na comunidade iazidi - profundamente tradicional - uma mulher violada é ostracizada, algo que Farida está preparada para aceitar. O que ela não aceita é o silêncio imposto às vítimas, a vergonha que lhes tolhe os movimentos e o futuro. Por isso, Farida fala - em seu nome e no de todas as mulheres vítimas deste crime de guerra que é ainda um tabu penalizador.
Atualmente, vive como refugiada na Alemanha.
Imprensa:
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