"Nascemos para ser Felizes - A Vida de Emanuel Contada pelo Próprio" de Emanuel e Elizabete Agostinho | Editora Guerra e Paz

P.V.P.: 13,95 € 
(à data da publicação deste post)
Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 212
NOTA DO AUTOR
«Todos vocês sabem que sempre pautei a minha vida pela discrição.
Sempre recusei expor em demasia a minha vida privada, talvez pelo facto da minha vida pública ser tão intensa e absorvente, e por querer ter um pequeno oásis de paz onde posso voltar sempre que preciso. Ou… talvez por acreditar que a minha formação musical era suficiente para desempenhar as minhas funções como operário da música, não precisando por isso de expor a minha vida privada em benefício da minha vida profissional.

Mas para este livro existir na forma que eu pretendia, tinha de alterar esta minha forma de pensar e de agir, nem que fosse uma única vez.
Porquê?
Porque só aceitando contar de forma genuína e verdadeira alguns factos da minha criação e depois da minha evolução, enquanto homem e enquanto músico, poderia dar a conhecer a história de vida do homem que está por trás do artista.
Aos meus fãs e aos que não o são, mas que vão ler este livro, eu queria mostrar que a minha vida foi igual à de muitos homens e mulheres que nasceram pouco depois da Segunda Guerra Mundial.
Ou seja: uma vida igual à de muitos homens e mulheres da minha geração.

Os nossos pais tinham conhecido a fome e muitas outras privações durante aqueles terríveis anos de guerra e o objectivo primordial da maior parte dos nossos progenitores era que os seus filhos não passassem pelo mesmo.
Eles queriam que os seus filhos se sentassem a uma mesa farta, tivessem roupa e calçado no armário e recebessem uma instrução que lhes permitisse alcançar algum conforto financeiro.

E, de facto, com o seu querer e exemplo, fizeram emergir uma raça de homens e mulheres que viria a corresponder aos seus anseios.

E o destino veio dar uma ajuda!
Esta nova geração (da qual me orgulho de fazer parte) foi abençoada pelo 25 de Abril de 1974, numa altura em que começavam a ser donos do seu destino.
Foi a cereja em cima do bolo!
Estes jovens homens e mulheres tinham agora ao seu dispor a democracia e as condições ideais para nunca passarem pelas dificuldades que os seus pais passaram.
Só precisavam de uma coisa: trabalhar, trabalhar muito… para poderem comprar uma casa, um carro, para poderem pagar uma melhor formação para os seus filhos, etc.

Ao ler este livro, vai ser possível compreender porque é que tantas crianças (tal como eu) começavam a trabalhar com apenas 10 anos de idade, como era necessária a luta e a dedicação ao trabalho para conseguir concretizar sonhos, o seguir em frente depois de cometer erros, o querer dar o melhor aos filhos, e o não ter medo de arriscar para conseguir ir mais longe.

Resumindo: Este livro não pretende salientar a vida de alguém que é famoso, pretende relatar a vida de um homem que foi adolescente quando deveria ter sido criança, que foi homem quando deveria ter sido adolescente, que acreditava que nasceu para ser feliz e que fez o que estava ao seu alcance para o conseguir e que, todos os dias... é grato ao Céu por ter conseguido.

Espero que o livro seja do vosso agrado!
E não se esqueçam:
Nascemos para ser felizes!»
Sobre a obra:
Quando a mãe o levou pela mão até ao comboio para que, com apenas 10 anos, fosse trabalhar para uma padaria nos arredores de Lisboa, nunca imaginou que o filho, de tez clara e com uns enormes olhos azuis que deixavam boquiaberta a pequena aldeia do Alto Douro, percorresse um caminho que o levaria ao estrelato.
Autor do estrondoso êxito Pimba Pimba, que deu nome a um novo género de música popular, Emanuel abre as portas da sua vida e conta-nos as aventuras e desventuras, os sacrifícios, as dificuldades e os êxitos que julgara impossíveis de alcançar, na carreira de cantor que iniciou já depois dos 30 anos.
Sobre autor:
Emanuel. Nasceu a 25 de Março de 1957, em Covas do Douro, uma pequena aldeia aninhada nos socalcos do Douro. Aos 10 anos, foi, sozinho, para Lisboa, à procura de uma vida melhor. Começou por trabalhar numa padaria, mas foi depois de se tornar barman que descobriu o seu caminho. Nasce para a música quando decide, ainda adolescente, inscrever-se numa escola de guitarra clássica, mas só anos depois, já era professor, compositor e orquestrador, decide emprestar a voz às suas composições. O álbum Rapaziada Vamos Dançar, lançado em 1994, torna-o conhecido, e Pimba Pimba, em 1995, lança-o para uma carreira que somou sucessos ao longo de duas décadas, alterando por completo o panorama da música popular em Portugal. Agradece aos céus os seus êxitos, mas considera que os quatro filhos, Samuel, Emanuel, Miguel e Gabriel, são a sua obra maior.
Imprensa:
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