Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 528
Sobre a obra:
1922. Londres vive dias de tensão. Os ex-militares estão desiludidos, os desempregados exigem mudança. E numa casa de gente bem-nascida no sul da cidade, cujos habitantes ainda não recuperaram das perdas devastadoras da Primeira Guerra Mundial, a vida está prestes a modificar-se.
A senhora Wray, viúva, e a sua filha Frances - uma mulher com um passado interessante a caminho de se tornar uma solteirona - vêem-se obrigadas a alugar quartos.
A chegada de Lilian e Leonard Barber, um jovem casal da «classe média» traz uma série de perturbações: a música do gramofone, o colorido, o divertimento. As portas abertas permitem a Frances conhecer os hábitos dos recém-chegados e tanto a escadaria como o patamar nunca lhe pareceram tão animados.
À medida que ela e Lilian são empurradas para uma amizade inesperada, as lealdades começam a mudar. Confessam-se segredos, admitem-se desejos perigosos; a mais vulgar das vidas pode explodir de paixão e drama.
Vivendo um affair secreto, as duas amantes são envolvidas num acto de violência e crime, que dá a Os Hóspedes o mistério e suspense, tão característico de Sarah Waters.
Sobre autor:
Nasceu no País de Gales em 1966 e é doutorada em Literatura Inglesa. Em 1998 recebeu o prémio New London Writers. Em 2000 recebeu o prémio do Sunday Times para jovens escritores e o prémio Somerset Maugham, ambos por Af inidade. O romance Falsas Aparências foi ainda finalista do Booker Prize. Foi considerada pela prestigiada revista Granta uma das 20 jovens escritoras britânicas mais promissoras.
Venceu o Betty Trask Award, o Somerset Maugham Award e esteve duas vezes entre os finalistas do prémio Mail on Sunday/John Llewellyn Rhys Prize. As suas obras Falsas Aparências e O Vigi lante foram ambas finalistas do Man Booker Prize e do Orange Prize, tendo Falsas Aparências conquistado também o CWA Ellis Peters Dagger Award para Romances Históricos Policiais e o South Bank Show Award para Literatura. As obras Toque de Veludo, Afinidade e Falsas Aparências foram adaptadas para televisão. Vive em Londres.
Imprensa:«Absolutamente brilhante»
Jaqueline Wilson, The New York Times
«Um melodrama compulsivo e um retrato fascinante de Londres à beira de uma grande mudança»
Guardian
«Este romance confirma de forma magnífica o estatuto [de Sarah Waters] de insuperável autora de crónicas ficcionais sobre eras desaparecidas e vidas ocultas»
Sunday Times, Romance de Ficção do Ano
«Sarah Waters é simplesmente uma das nossas maiores escritoras»
Joanna Briscoe, Sunday Express
«Mais um romance que se lê de um só fôlego… [Fui] irremediavelmente atraída pela forma magnética como esta história é contada»
Tracy Chevalier, Observer
«Sumptuoso… A escrita é exemplar. Um deleite em todos os aspetos. Waters é brilhante»
The Times
«A prosa compulsiva de Waters esconde uma grande subtileza. Com uma sensibilidade perspicaz às matizes sociais, ela prende a nossa atenção. De uma romancista nomeada para o Booker três vezes, esta é uma obra vencedora»
Intelligent Life (Economist)
«Narra-nos uma pungente história de amor que simbolicamente vê na morte da velha ordem a morte do marido à moda antiga e talvez o nascimento de uma era de amor sem segredos»
Independent