Dom Quixote | "Silêncio" de Shusaku Endo

P.V.P.: 18,00 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 272
Adaptado ao cinema por Martin Scorsese
Sobre a obra:
Uma fascinante introspecção que questiona o silêncio de Deus perante a agonia dos que nele crêem.

Silêncio, cuja acção decorre no século XVII, conta-nos a história de um missionário português envolvido na aventura espiritual da conversão dos povos orientais, o qual acaba por apostatar, após ter sido sujeito às mais abomináveis pressões das autoridades japonesas, para evitar que um grupo de fiéis seja por ordem delas torturado até à morte. 
Antes de chegar ao Japão, a sua viagem leva-o a Goa, depois a Macau e, finalmente, a Nagasáqui e Edo, em etapas que pouco a pouco o transportam a esse Oriente hostil, onde no entanto já se contam alguns milhares de convertidos à fé católica. 
Aí descobre, na luta contra as pessoas e o ambiente adversos, a verdadeira fé, liberta de todo o aparato externo, eclesiástico ou mundano. E aí acaba por experimentar a derradeira solidão, que é o destino daqueles que quebram a comunhão com o que mais profundamente marca a sua identidade.
Sobre autor:
Apontado como um dos mais refinados escritores do século XX, Shusaku Endo (1923- 1996) escreveu a partir da perspectiva fora do comum de ser japonês e católico. Nascido em Tóquio, Endo foi baptizado aos 12 anos, numa altura em que os cristãos representavam menos de 1% da população japonesa. Formou-se em Literatura Francesa, pela Universidade de Keio, e estudou durante algum tempo em Lyon como Bolseiro do Governo japonês. 
O seu estilo de escrita tem sido sucessivamente comparado ao de Graham Greene, que aliás o considerava um dos maiores escritores do século XX. 
De entre as suas obras mais representativas, além de Silêncio, destacam-se também O Samurai e Rio Profundo. Shusaku Endo foi galardoado com os mais importantes prémios literários do seu país, e por diversas vezes nomeado para o Prémio Nobel de Literatura. Silêncio está a ser adaptado ao cinema por Martin Scorsese, em parceria com o argumentista Jay Cocks (Gangs de Nova Iorque), um projecto que há mais de uma década procura concretizar.

 Imprensa:
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