Ponto de Fuga | "O Pobre de Pedir" de Raul Brandão

P.V.P.: 11,97 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 128

Sobre a obra:
Publicado postumamente em 1931 e reeditado pela última vez há mais de 30 anos, O Pobre de Pedir foi o último livro escrito por Raul Brandão, que o terminou dois meses antes de morrer. Sentindo o fim a aproximar-se, o autor recorreu à ficção para se confrontar com a própria mortalidade, mas acima de tudo para fazer um balanço honesto e sentido à forma como vivera. 



«A ideia da morte parece ser, tanto nesta como noutras obras de Brandão, algo como a medida de todas as coisas da vida», escreve João de Melo no prefácio a esta edição, que assinala os 150 anos do nascimento de uma personalidade fundamental da literatura portuguesa do século xx.



Sobre autor:
Raul Brandão nasceu na Foz do Douro, Porto, a 12 de março de 1867, e morreu em Lisboa a 5 de dezembro de 1930. Militar de 1888 a 1911, quando se reformou do posto de capitão, foi ao jornalismo e à literatura que dedicou a sua vida, escrevendo livros, como Húmus, a sua obra-prima, ou peças de teatro como O Gebo e a Sombra, que impressionaram várias gerações até aos nossos dias. Sem nunca ter escrito poesia, a sua escrita é predominantemente poética, e a condição humana é o tema profundo da sua obra: simbolista-decadentista no início, com História de um Palhaço, impressionista no final, quando escreve Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas, considerado «um dos melhores livros de viagens de todos os tempos na literatura portuguesa». As suas Memórias – que agora se apresentam reunidas num único volume – são uma das grandes referências nacionais neste género literário.

Imprensa:
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