Nº de Páginas: 404
«Não é preciso acorrentar ninguém quando as mentes já estão agrilhoadas.»
Sobre a obra:
«A Serpente do Essex - o livro que bateu Harry Potter para vencer o prémio do livro do ano Waterstones.»
Finalista do Costa Book Award 2016
Londres, 1893. Quando o marido de Cora Seaborne morre, a viúva inicia uma nova vida marcada ao mesmo tempo por alívio e tristeza.
Não teve um casamento feliz e ela própria nunca se adequou ao papel de mulher da sociedade. Acompanhada pelo filho, Francis - um rapaz curioso e obsessivo -, troca a cidade pelo campo de Essex, onde espera que o ar fresco e os grandes espaços lhe proporcionem o refúgio de que necessita.
Quando se instalam em Colchester, chegam-lhe aos ouvidos rumores de que a Serpente do Essex, conhecida por em tempos ter percorrido os pântanos na sua avidez de colher vidas humanas, regressou à aldeia de Aldwinter. Cora, naturalista amadora sem interesse por superstições ou questões religiosas, fica empolgada com a ideia de que aquilo que as pessoas da região tomam por uma criatura sobrenatural possa, na realidade, ser uma espécie ainda por descobrir.
Quando decide iniciar a sua investigação é apresentada ao reverendo de Aldwinter, William Ransome. Tal como Cora, Will sente uma desconfiança profunda em relação aos boatos, que considera um fenómeno de terror de caráter moral e um desvio da verdadeira fé. Enquanto Will procura tranquilizar os paroquianos, inicia-se entre ele e Cora uma relação intensa; apesar de os dois não concordarem a respeito de nada, são atraídos e afastados um do outro inexoravelmente, a ponto de isso modificar a vida de ambos de formas inesperadas.
Escrito com uma delicadeza e uma inteligência cheias de requinte, este romance é sobretudo uma celebração do amor e das muitas formas que ele pode assumir.
Sobre autor:
Sarah Perry nasceu no Essex, em 1979. O seu primeiro romance, After Me Comes the Flood, foi nomeado para o Prémio Primeiro Livro, atribuído pelo Guardian e para o Prémio Folio, tendo recebido também o Prémio Livro do Ano de East Anglia, em 2014.
Sarah Perry vive em Norwich.
Imprensa:
«Uma obra de grande inteligência e encanto, de uma autora extremamente talentosa.»
Sara Waters
«Adorei este livro. Ao mesmo tempo contemplativo, intimista e ponderado, A Serpente do Essex é um romance acerca dos mecanismos ocultos da vida, do amor e da fé, acerca da ciência e da religião, de segredos e mistérios, e também dos desvios mais inesperados e surpreendentes do coração humano - além de conter algumas das mais belas evocações de outros tempos e lugares que alguma vez li. É tão bom que as suas páginas parecem emitir uma espécie de luminosidade. Mal acabei, comecei a lê-lo outra vez do princípio.»
Helen Macdonald, autora de A de Açor
«Perry consegue criar um suspense metafísico. Podemos mesmo dizer que cria essa ambiência: preocupamo-nos com as personagens [...], mas elas também são transcendidas pelo drama que se desenrola em terra, no ar e, principalmente na água que as rodeia...»
John Burnside, Guardian
«A transbordar de sabedoria sobre o comportamento humano e as suas motivações, escrito com um estilo inconfundível, A Serpente do Essex é um dos romances históricos mais inesquecíveis desta década.»
Sunday Times