Nº de Páginas: 288
Da consagrada e premiada escritor inglesa Rose Tremain, um romance passado na Suíça durante a II Guerra Mundial. Gustav é o centro de uma delicada rede de relações: o pai tragicamente falecido, a mãe marcada pelo passado e o amigo atormentado pelo palco
Sobre a obra:
«E, a toda aquela gente assustada, Gustav sussurrava ocasionalmente: "Têm de dominar as emoções."»
Gustav Perle nasce e cresce numa pequena cidade da Suíça, onde os horrores da Segunda Guerra Mundial são apenas ecos de um mundo distante, que parece não perturbar a paz neutra que abraça esse país.
No entanto, a infância de Gustav, marcada pela traumática morte do seu pai, é também acompanhada por uma constante e inexplicável severidade da mãe, especialmente no que toca a sua amizade com Anton Zwiebel, um menino judeu da sua escola, pianista excecional atormentado pelo pânico e pressão de tocar em público, um menino que só na companhia de Gustav consegue encontrar segurança para poder sonhar e enfrentar o pânico de tocar perante o público.
Os anos passam e Anton está prestes a tornar-se um compositor famoso, enquanto Gustav finalmente decide apurar a verdade sobre a morte do seu pai, descobrindo um mundo familiar que até aí desconhecia.
Sobre autor:
Rose Tremain é uma conhecida autora de romances, contos e peças de teatro. Vive em Norfolk, Londres, no Reino Unido, com o biógrafo Richard Holmes.
Os seus livros estão traduzidos em diversas línguas, e têm conquistado muitos prémios, entre os quais, o Whitebread Novel of the Year, o Prémio James Tait Black Memorial, o Prémio Femina Étranger, o Prémio Dylan Thomas, o Angel Literary Award e o Livro do Ano do Sunday Express. Restauração foi nomeado para o Booker Prize, The Colour foi nomeado para o Orange Prize e selecionado pelo Clube de Leitura do Daily Mail. A mais recente coletânea de Rose Tremain, The Darkness of Wallis Simpson, foi nomeada para o First National Short Story Award, bem como para o Frank O’Connor International Short Story Award. Regressar a Casa foi galardoado com o Orange Prize for Fiction 2008.
Imprensa:
«Tremain tem o traço de um Grande Mestre e consegue usá-lo de forma brilhante. Glorioso.»
The Times