Lua de Papel | "Hoje Deu Entrada no Hospital" de Henry Marsh

P.V.P.: 14,31 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 256


Sobre a obra:
Ao ver uma ordem desrespeitada por razões burocráticas, e num ataque de fúria, o neurocirurgião Henry Marsh agarra o nariz a um pobre enfermeiro e torce-o com violência. No dia seguinte, o médico pede desculpas e entrega a carta de demissão. Já não suporta a degradação crescente do Serviço Nacional de Saúde Britânico. Não tolera a erosão da sua autoridade, num sistema cada vez mais frio e mecanizado. 



Reformado, procura definir o passo seguinte. Ainda se sente útil e capaz, mas não ali. Oferece-se para operar pro bono, começa a passar temporadas na Ucrânia, no Nepal, a trabalhar em situações extremas, a testemunhar uma miséria sem fim. De regresso a Inglaterra descobre um casebre abandonado, em Oxford, junto ao rio Tamisa. E é para lá que volta, nos intervalos das viagens. Amante de ferramentas e do trabalho manual, começa a reconstruir a casa.

A reconstrução, tábua a tábua, é a metáfora perfeita em redor da qual se tecem estas memórias. Recorda a sua turbulenta juventude, o seu nascimento enquanto cirurgião. Mas foca-se sobretudo no fim que se aproxima, o medo que o corpo falhe, ou, pior ainda, a mente. 

Com a mesma desassombrada lucidez de Não Faças Mal, Henry Marsh retoma aqui as questões que o atormentaram durante 40 anos, o que fez de bom e de mau, o que poderia ter feito melhor.

Sobre autor:
Henry Marsh estudou Política, Filosofia e Economia na Universidade de Oxford, antes de ingressar em Medicina no Royal Free Hospital de Londres.
Tornou-se membro do Royal College of Surgeons em 1984 e em 1987 começou a praticar neurocirurgia no St. George’s Hospital, também na capital de Inglaterra.
Sobre ele foram rodados dois documentários premiados: Your Life In Their Hands (medalha de ouro da Royal Television Society) e The English Surgeon, sobre o seu trabalho na Ucrânia (galardoado com um Emmy).
O autor é casado com a antropóloga Kate Fox.

Imprensa:
«O segundo livro de memórias do neurocirurgião é movido por um espírito transgressor, confessional, por vezes otimista, esporadicamente doloroso.»
The Guardian

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