Cavalo de Ferro | "Gente Independente" de Halldór Laxness

P.V.P.: 22,49 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 560


Sobre a obra:
Este romance de Laxness, prémio Nobel de literatura, tem lugar na Islândia, no início do século XX, numa sociedade de servidão e num país com uma natureza inclemente. É a saga de Bjartur, um homem obstinado, inquebrável e inesquecível. 

Bjartur vive no limiar da auto-suficiência contando apenas com a sua obstinação e força interior, rejeitando qualquer caridade em nome da independência, valor levado ao extremo das suas consequências. Vive num vale com reputação de assombrado, só confia no seu rebanho, no seu cão e no seu cavalo. Se alguém toca o seu coração é Ásta, a sua filha, mas tudo muda quando ela o desilude e magoa os seus enraizados princípios de honra... 
A determinação de Bjartur e a luta pela independência são genuinamente heróicas. A sua história é épica e ao mesmo tempo trágica e bela, um romance que continua a comover gerações de leitores

Sobre autor:
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1961

Escritor sérvio, Ivo Andric nasceu a 10 de outubro de 1892 na pequena aldeia de Dolac, nas cercanias de Trávnik, então pertença do Império Austro-Húngaro. O pai, artesão, faleceu quando o pequeno Ivo contava apenas três anos de idade, pelo que foi criado pela mãe e pela tia, ambas católicas fervorosas.
Frequentou a Escola Primária de Visegrad a partir de 1898, e concluiu os seus estudos secundários em Sarajevo no ano de 1912. Juntou-se depois ao movimento nacionalista revolucionário Mlada Bosna e, com o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando da Áustria em 1914 (acontecimento da responsabilidade do grupo e que despoletou a Primeira Grande Guerra), Andric foi capturado e condenado a três anos de cadeia.
Embora tivesse já figurado em antologias, Ivo Andric publicou o seu primeiro livro em 1918, uma coletânea de poemas em prosa com o título Ex Ponto. Nesse mesmo ano pôde prosseguir os seus estudos, que empreendeu em universidades como a de Zagreb, Viena, Cracóvia e Graz, doutorando-se em Filosofia em 1924.
Entretanto, a partir de 1920 foi membro do Corpo Diplomático da Jugoslávia ainda embrionária. Cumpriu missões junto do Vaticano, em Genebra, Madrid, Bucareste, Paris, Bruxelas e Berlim, entre muitas outras representações diplomáticas. Durante essa época publicou algumas obras, entre as quais Nemiri (1920), Put Alije Djerzeleda (1920) e Pripovetke I-III (1924-36).
No ano de 1941, as tropas alemãs invadiram a Jugoslávia. Regressando ao seu país, Ivo Andric foi submetido a prisão domiciliária em Belgrado. Pôde então tornar-se bastante prolífico, escrevendo obras que publicou após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na Drini Cuprija (1945, A Ponte sobre o Drina), em que conta a história de uma famosa ponte de Višegrad, desde o século XVI até ao início da Primeira Grande Guerra, Travnicka Hronika (1945, História da Bósnia) e Gospodjica (1945), são considerados os seus melhores trabalhos.
No período do pós-guerra, Ivo Andric aderiu ao Partido Comunista e apoiou o estabelecimento do Marechal Tito na formação da República Popular da Jugoslávia. Em 1949 foi eleito representante da Bósnia na assembleia federal.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1961, Ivo Andric faleceu a 13 de março de 1975, em Belgrado.

Imprensa:
«[Laxness] é como um cantor das antigas sagas que nos canta o Homem em todo o seu esplendor e mesquinhez.» 
Marguerite Duras 

«Gente independente é um livro que apetecerá reler sempre e que entrará no Top 10 dos “Livros da Minha Vida” de muitos leitores.»
Público (Ípsilon)

«[Bjartur] é um dos personagens mais inesquecíveis e fascinantes da história da literatura europeia: heroico, brutal, poético, teimoso, cínico e infantil.»
José Riço Direitinho, LER

«O livro do século.»
The Independent

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