Sobre livro:
No meio da floresta, cinco meninos perdidos. Ou quatro. Porque a mais pequena das irmãs se perdeu dos que já estavam perdidos.
Os meninos encontram um homem de mau olhado, mas ele é bom. Também se cruzam com a Velocidade, que é um elemento perigoso que faz dos homens, loucos . Há um Comboio que não gosta de humanos e um homem que não consegue deixar de ter a boca aberta diante do mundo. Há uma igreja minúscula onde cabe um corpo com dificuldade, mas esse corpo tem espaço para rezar. E há quem saia curado de espaços muito pequenos.
Estamos numa narrativa mitológica e as máquinas e os animais há muito deixaram de ser apenas ajudantes ou amigos. Há máquinas bem famintas.
Sobre autor:
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários e está a ser traduzido em mais de 50 países.
Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro. Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.
Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França). Foi também por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina. Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.
Imprensa:
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