Casa das Letras | "O Mistério do Caso de Campolide" de Francisco Moita Flores

17,01 € | 288 pág


Sobre livro:
Um promissor político morre misteriosamente. Terá sido assassinado? Uma história fascinante de intriga política, amores impossíveis e poderes ocultos

1937. O Estado Novo chegou ao seu apogeu. No ano seguinte haverá eleições, e na casa do industrial Álvaro Penaguião celebra-se o convite para integrar as listas da União Nacional: um jantar no seu palacete em Campolide com um grupo de amigos, destacadas figuras do Regime. 

A dada altura, o anfitrião sente-se indisposto e, instantes depois, está morto. Um dos presentes é médico e informa que o industrial foi fulminado por um enfarte. Mas na residência de Álvaro Penaguião houve quem achasse estranha aquela morte súbita, tendo chamado discretamente a PIC, a Polícia de Investigação Criminal. 

O Agente Simão Rosmaninho olha o cadáver e não tem dúvidas de que está perante um homicídio. O Coronel Carolino, um dos directores da Polícia Política é um dos convivas e proíbe-o de fazer qualquer diligência que ponha em causa o veredicto clínico. No dia seguinte, Simão percebe que o seu Chefe já está industriado para obedecer aos desígnios da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. Entalado entre ordens superiores e a convicção de que está perante um homicídio, o jovem detective começa a investigar. 

Os primeiros resultados do Laboratório de Polícia Científica confirmam as suas suspeitas. E tudo se complica ainda mais quando, na mesma residência, passados alguns dias, ocorre um segundo homicídio. O Mistério do Caso de Campolide torna-se numa luta de poderes, e só os conhecimentos do colega de Simão, o Arengas, lhe permitem resolver os dois crimes.

Sobre autor:
Francisco Moita Flores é reconhecido do público pela sua obra literária e pelo seu trabalho como dramaturgo para televisão, cinema e teatro. Tem uma vasta obra publicada e produzida; os romances: Mataram o Sidónio!, A Fúria das Vinhas, o Bairro da Estrela Polar, entre muitos, e séries : A Ferreirinha, o Processo dos Távora, Alves dos Reis, João Semana, Quando os Lobos Uivam. Considerado pela crítica como o melhor argumentista do país, foi distinguido em Portugal e no estrangeiro pela qualidade da sua obra, foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante pela carreira literária e pública. Colaborador em vários órgãos como comentador tem marcado a sua intervenção pelo rigor e clareza com que aborda os temas da sua especialidade.

Imprensa:
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