Alfaguara | "Em Tudo Havia Beleza" de Manuel Vilas

19,71 € | 400 pág


Sobre livro:
Impelido por esta convicção, Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas. 

Falando desde as entranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.

Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós.

Sobre autor:
Manuel Vilas é um premiado poeta e narrador espanhol nascido na Galiza (Barbastro, 1962). Entre os seus livros de poesía destacam-se El cielo (2000); Resurrección (2005; XV Premio Jaime Gil de Biedma); Calor (2008; VI Premio Fray Luis de León); Gran Vilas (2012; XXXIII Premio Ciudad de Melilla) e El hundimiento (2015; XVII Premio Internacional de Poesía Generación del 27). A sua poesia reunida publicou-se em 2010 com o título Amor, e a antologia Poesía completa saiu em 2016. É autor dos romances España (2008), que foi eleito pela revista literária Quimera como um dos dez romances mais importantes da primeira década do século XXI; Aire Nuestro (2009), distinguido com o Prémio Cálamo; Los inmortales (2012) e El luminoso regalo (2013). Também é autor de livros de contos e crónicas. Além dos prémios citados, venceu o Premio Llanes de literatura de viagens, e o Premio de Las Letras Aragonesas, em 2015. A sua obra poética e narrativa figura nas principais antologias espanholas. Escreve habitualmente na imprensa espanhola. Em tudo havia beleza (publicado em Espanha com o título Ordesa) é o seu mais recente romance e o primeiro a ser publicado em Portugal.

Imprensa:
«Basta ler a primeira página para perceber que aquele grito de socorro vem do mais fundo de nós. O livro reclama-nos, porque, de certo modo, além de seus protagonistas, somos também seus autores. (…) Descreve com palavras novas, ordenadas de forma insólita, aquilo que tínhamos sido e aquilo de que pretendíamos salvar-nos. E isto através de uma prosa que vai e vem num vaivém hipnótico, que alterna a ferocidade com a piedade, o sim com o não, o agora com o ontem.»
Juan José Millás

«É necessária muita precisão para contar estas coisas, é necessário o ácido, a faca afiada, o alfinete que perfura o balão da vaidade. O que fica no final é a limpa emoção da verdade e o desconsolo de todo o que se perdeu.» 
Antonio Muñoz Molina

«Livro potente, sincero, por vezes descarnado, sobre a perda dos país, sobre a dor das palavras não ditas e sobre a necessidade de amar e ser amado. Além de tudo isto, muito bem escrito.»
Fernando Aramburu

«Ninguém deve deixar de ler este livro. É o livro do ano, num ano de grandes livros. O amor como cura. A pobreza como doença. A literatura como poção.»
Luisgé Martín

«Um livro belíssimo e arrebatador, composto em partes iguais de culpa, raiva e amor.»
Ignacio Martínez de Pisón

«Um livro belo, tão selvagem como delicado, que faz doer e dá alívio ao mesmo tempo.»
Isaac Rosa

«Este é um livro escrito com uma clareza e uma força portentosas. Nenhuma retórica, nenhuma mentira.»
El Mundo

«Uma confissão bela e autêntica, uma tentativa do autor de salvar a sua própria família através da verdade de um livro extraordinário.»
La Razón

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