Quetzal Editores | "O Silêncio das Mulheres" de Pat Barker

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Sobre livro:
As mulheres no coração da guerra de Troia. Uma Ilíada feminista.
Conhecemos da Ilíada o nome de heróis masculinos, como Aquiles, Ulisses, Páris, Agamémnon ou Heitor — mas este romance, narrado por Briseida, rainha de Lirnesso (cidade vizinha de Troia e dos seus campos de batalha), troféu e concubina de Aquiles após a tomada da cidade pelos Gregos, é a história das mulheres do poema de Homero, figuras frequentemente esquecidas ou desvalorizadas: as escravas, as prostitutas, as enfermeiras, as que cuidam dos mortos e dos vivos, as que observam as batalhas e primeiro sofrem os seus horrores.

Reenviando-nos às grandes páginas da literatura da Antiguidade, O Silêncio das Mulheres é um convite a escutar as vozes silenciadas pela História e pelo poder — e um livro belíssimo sobre a realidade brutal da guerra e da escravidão, e também do amor e suas controvérsias.

Sobre autor:
Escritora inglesa, Patricia Barker nasceu a 8 de maio de 1943, em Thornaby-on-Tees, uma pequena cidade industrial em North Yorkshire. Cresceu na companhia do avô, um atormentado ex-combatente da Primeira Grande Guerra.
Decidida a aprofundar o imaginário que o avô havia encetado, Pat Barker ingressou na Escola Superior de Economia de Londres, como aluna de História Internacional, passando, após a conclusão do seu curso, a lecionar História e Política em instituições de ensino superior.
Casou depois com um zoólogo e, enquanto cuidava dos filhos, começou a escrever romances maneiristas que lidavam com questões femininas, e que foram sendo sucessivamente recusados pelas editoras.
No entanto, após ter frequentado um curso mantido pela escritora Angela Carter, que a impulsionou e a aconselhou a explorar as suas origens, conseguiu enfim publicar o seu primeiro romance em 1982, com o título Union Street, cuja ação decorria na sua terra natal.
Seguiram-se Blow Your House Down (1984), obra que viria a ser adaptada para o teatro, The Century's Daughter (1986) e The Man Who Wasn't There (1989).
A autora ganhou reconhecimento unânime em 1991, ao publicar Regeneration, o primeiro volume de uma trilogia dedicada à Primeira Grande Guerra. A obra, considerada pelo New York Times como uma das quatro melhores desse ano, recriava a história do poeta Siegfried Sasson no seu relacionamento com o psicólogo militar William Rivers, encarregado de o demover das suas ideias pacifistas e o reenviar para a frente de combate.
O segundo volume da trilogia, The Eye Of The Door, apareceu em 1993 e o último em 1995, com o título The Ghost Road, sendo vencedor de um Prémio Booker. No ano de 2000 foi investida Comendador do Império Britânico. Em 2001 publicou Border Crossing, obra controversa em que abordava a temática dos distúrbios psicológicos nas crianças, ao contar a história de Danny Miller, um rapaz de 10 que assassina um vizinho idoso. Questionando o trabalho dos psicoterapeutas, Barker demonstra que também estes podem ser manipulados.

Pat Barker. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.

Imprensa:
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