Opinião: "Campos de Odelberon - Escritos dos Ancestrais" de Rodrigo McSilva



mais informação acerca do livro neste link

Opinião:
Antes de mais queria agradecer ao autor, mais uma vez, Rodrigo McSilva pela possibilidade de passatempo que proporcionou aqui aos visitantes do blogue, e ainda mais por sem contar, ter feito a surpresa de oferecer 2 exemplares, ao invés do que havia sido previamente estipulado.
Este é o primeiro volume de uma saga, que o autor apresenta. O autor usa diversas mitologias na sua obra, sendo elas a Celta, Eslava, Grega (que tanto aprecio), Nórdica e até mesmo Lusitana. No livro, Ente Uno aparece-nos como um Deus revoltado e zangado com os restantes e decide que todos os deuses devem ser separados dos humanos, sendo humanos colocados no solo terrestre e os deuses nos Campos de Odelberon, local este onde habitam também seres mitológicos tais como centauros, minotauros, elfoes, e etc… (é engraçado que até estou neste preciso momento a ver as Crónicas de Nárnia, e digamos que deve ser um local habitado por seres deste tipo…).
O livro tem uma linguagem muito acessível, escrito de forma cativante e rítmica, acompanhado de descrições detalhadas e ricas de conteúdo. O livro será mais fácil, e segui graças ao conselho da Sofia do Lars, que tinha lido nos blogues deles que era bastante útil acompanhar com os mapas disponíveis, e foi o que eu fiz.
É um livro recomendado, sem sombra de dúvidas fará delícias dos aficionados pela mitologia e demais fantasia.

4 Comentários

  1. A primeira vez que ouvi falar deste livro fiquei curioso, porém, mantive as minhas expectativas baixas, para evitar desgostos. Afinal, os mitos que o autor pretendia utilizar haviam-me feito companhia durante a infância e todos sabemos quão delicadas são essas memórias.

    Terminada a leitura devo dizer que não desapontou, sendo o balanço positivo. Por um lado, deu-me a oportunidade de rever “velhos amigos”, por outro, fui apresentado a outros que não conhecia tão bem. Mitos testados pelo tempo, aliados a novas histórias concebidas à medida que essas entidades ancestrais foram tiradas do seu ambiente natural e colocadas em novos cenários, numa temática de êxodo/conquista do Novo Mundo, permitiu uma narrativa interessante.

    Contudo, não há bela sem senão. Uma vez que aborda as vivências de diversos povos ao longo de várias décadas, é um épico e, como tal, centra-se nos eventos em grande escala em detrimento dos indivíduos, acabando a acção por ser acelerada e as personagens pouco aprofundadas. Infelizmente, tendo em conta os parâmetros do livro, seria difícil ao autor contornar essa questão.

    A título pessoal, devo dizer que não sou fã da divisão vincada entre o Bem e o Mal que o autor concebe, em que os maus são feios, porcos e imorais, sendo os bons a personificação de tudo o que está certo. Lá está, é uma questão de gostos.

    http://cronicasobscuras.blogspot.com/

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