"Travessa d' Abençoada" de João Bouza da Costa


Autor: João Bouza da Costa
P.V.P.: 14,94 € (aqui)
Data 1ª Edição: 2012
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-0-07158-3
Nº de Páginas: 280
Colecção: -
Editora: Sextante Editora

24 horas numa travessa lisboeta
Travessa d’Abençoada é o primeiro romance de João Bouza da Costa


A Sextante Editora começa este novo ano com mais uma aposta na literatura portuguesa e publica, no dia 19 de janeiro, o romance de estreia de João Bouza da Costa, Travessa d’Abençoada.
Escrito sob a forma de relato de um dia, este é um romance que acompanha os diversos protagonistas e acontecimentos que têm lugar numa travessa típica de Lisboa.
João Bouza da Costa é um dos convidados do Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, onde apresentará o seu romance. Posteriormente realizar-se-á uma nova sessão, em Lisboa.

Sobre a obra:
Uma criança autista escuta os sons de dois corpos entregues ao sexo e convoca os seus deuses contra a derrocada do tempo. Um tradutor apropria-se, coxeando, da sua cidade, enquanto a música inunda a noite e a sua mulher se debate com a memória. Um velho preso no labirinto da raiva enfrenta a morte caído numas escadas. Pessoas de uma pequena travessa de Lisboa, vinte e quatro horas da vida no mundo.

Sobre autor:
João Bouza da Costa nasceu em Lisboa (1954) e passou a infância em África (Luanda). Tem levado uma vida anticíclica, sempre a fugir dos acontecimentos históricos: deixou Angola quando nesta se iniciava a gesta independentista (1963), abandonou Portugal logo após a revolução de Abril (em setembro de 74) e escapou da Alemanha em 89, pouco antes do grande êxtase coletivo da queda do Muro. Nesse aspeto, assemelha-se a um heterónimo de um heterónimo de Pessoa. Ao contrário destes, porém, tem mulher e três filhos, que o fizeram experimentar o peso e a leveza do mundo. Meteu-se, com fraco sucesso e por pura necessidade, em muitas e variadas lides: foi carteiro, limpador de vidros, vendedor de vinhos, pintor de cenários de ópera, professor de uma pretérita ortografia, tradutor e intérprete, mas terá talvez sido o acaso das novas tecnologias, com a sua facilidade para rasurar e sintetizar, que o ajudou a ultrapassar o fado dos papelinhos avulsos e a chegar-se um pouco mais à escrita e a si próprio.

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