Nº de Páginas: 640
Sobre a obra:
Numa cidade não nomeada da Europa Central, Ryder, pianista de nomeada, prepara-se para dar o concerto mais importante da sua carreira. Contudo, vê-se sucessivamente desviado desse intento por uma série de episódios crípticos e irritantes que, apesar de tudo, parecem fornecer-lhe pistas sobre o seu passado.
Em Os Inconsolados, Kazuo Ishiguro cria uma obra que é em si uma performance de virtuoso, um pesadelo kafkiano, estranho e avassalador, mas repleto de humanidade e subtileza. Um romance que é simultaneamente um mistério psicológico intrigante, uma sátira do culto prestado à arte e um retrato tocante de um homem que vê a vida fugir ao seu controlo.
A originalidade de Kazuo Ishiguro demonstrada uma vez mais, num romance que desconcerta e cativa, que interpela o leitor e o prende.
Sobre autor:
Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasáqui, Japão, em 1954, e vive na Grã-Bretanha desde os cinco anos. Em 1995 foi feito Oficial da Ordem do Império Britânico, por serviços prestados à literatura, e em 1988 recebeu a condecoração honorífica francesa de Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres.
A Gradiva tem seis livros do autor editados: Os Despojos do Dia (1989, vencedor do Booker Prize; adaptado ao cinema), Os Inconsolados (1995, vencedor do Cheltenham Prize), Quando Éramos Órfãos (2000, nomeado para o Booker Prize), Nunca me Deixes (2005, nomeado para o Booker Prize; adaptado ao cinema), Nocturnos (2009) e O Gigante Enterrado.
É o vencedor da edição de 2017 do Prémio Nobel da Literatura.
Imprensa:
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