Dom Quixote | "Cadáveres às Costas" de Miguel Real

16,65 € | 496 pág



Sobre livro:
Após a morte do pai, um jovem abandona o curso de Direito e aluga um pequeno apartamento no sótão de um palacete de Lisboa, com o fito de escrever um romance. Aí vive a família Peralta Perestrêllo, cuja matriarca centenária - d. Consolação, há muito acamada - é visitada no dia 13 de Maio de 2017 pela aparição da irmã Lúcia, após o que consegue erguer-se e dar uns passinhos. 

Filho, nora e netos ficam hesitantes quanto a acreditar no suposto milagre; mas cada um a seu modo (e também a Igreja, chamada imediatamente para avaliar a situação) descobre como retirar dividendos do episódio - o mesmo acontecendo, aliás, com o jovem escritor que, sem ideias para o seu romance de estreia, tem subitamente um filão ao dispor, para não falar do seu interesse pela neta mais nova da miraculada… 

Porém, entre as aparições, a depressão da mãe viúva, a história secular do palacete e o passado e presente da família Peralta, que não se recomenda, chegará a escrever uma página que seja?

Cheio de humor (mas também de crítica e até de alguma verrina), Cadáveres às Costas é um romance admirável sobre Portugal (e a mentalidade portuguesa) que, apesar do século xxi, ainda não conseguiu curar-se de muitas das feridas do passado.

Sobre autor:
Miguel Real nasceu em Lisboa em 1953 e é sintrense por adopção. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta com uma tese sobre Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa, prepara neste momento o doutoramento.
Professor de Filosofia no Ensino Secundário e especialista em Cultura Portuguesa, possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama (neste último género sempre em colaboração com Filomena Oliveira), tendo recebido o Prémio de Revelação nas áreas da Ficção e do Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Ler/Círculo de Leitores, o Prémio da Associação dos Críticos Literários, o Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril-Sol, atribuído ao romance A Voz da Terra, também finalista do Prémio de Romance e Novela da APE, e o Prémio SPA Autores pelo romance O Feitiço da Índia.
É colaborador permanente do JL, onde faz crítica literária.

Imprensa:
-

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem