Lua de Papel | "Os Conspiradores" de Un-Su Kim

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Sobre livro:
Basta-lhe apertar o gatilho. Mas hesita. Talvez porque o sol se esteja a pôr. Ou porque a visão da sua vítima, a regar as flores do jardim, o faça hesitar. Ou talvez porque, aos 32 anos, e depois de 15 como assassino contratado, sinta um inesperado vazio. Poisa portanto a arma. O sol, entretanto, já se pôs. Reseng deita-se à espera de um novo dia. Então matará o general. Ou talvez não. Porque o velho lhe aparece de repente ao cair da noite. E convida-o para um chá.

O início do livro é extraordinário. Apaixonamo-nos por Reseng, um assassino em crise existencial. E aos poucos, em pinceladas precisas, aprendemos a conhecê-lo melhor. É um órfão, foi acolhido aos quatro anos por um gangster, e vive desde então numa enorme biblioteca - que é também a sede de um sindicato do crime. É ali que recebe as ordens para matar, por entre leituras de Sófocles e Calvino.

Os Conspiradores deram a conhecer ao Ocidente o premiado autor coreano Un-su Kim, que deixou a crítica tão rendida como desconcertada. Surgiram as comparações, falou-se muito em Camus, em Murakami e até em Don DeLillo. Mas se nas referências literárias não foi encontrado um denominador comum, sempre que se frisava o fulgor cinematográfico da obra, o nome evocado era o mesmo: Quentin Tarantino.

Algures entre esses dois polos - um existencialismo mudo a par de uma exuberante coreografia da violência -, desenha-se um romance notável, que nos prende à leitura e nos leva para além dela.

Sobre autor:
Un-su Kim nasceu em 1972 em Busan, uma cidade portuária a sul de Seoul. Formou-se em Literatura Coreana na Universidade de Kyung Hee, onde concluiu o mestrado. Autor de três romances aclamados pela crítica, recebeu vários galardões, entre os quais se destaca o Prémio Munhakdongne – o mais prestigiado prémio literário da Coreia – por The Cabinet, e o prémio literário Hahn Moo-sook por Hot Blood. Os Conspiradores foi nomeado para o Grand Prix de Littérature Policière.

Imprensa:
«Kill Bill junta-se a Murakami.»
D. B. Jones

«Um thriller de cinco estrelas.»
Le Monde

«Sombrio e inteligente.»
The New York Post

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