"Não Podemos Ver o Vento" de Clara Pinto Correia


Autor: Clara Pinto Correia
P.V.P.: 16,80 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição:
ISBN: -
Nº de Páginas: 360
Dimensões: - x - mm
Colecção: -
Editora: Clube do Autor


Uma história arrepiante que revela os abismos da alma humana e os segredos mais bem guardados da nossa guerra

Sobre a obra:
Não podemos ver o vento é o novo romance de uma das mais importantes escritoras portuguesas, que nos fala sobre os segredos mais bem guardados da guerra colonial em Moçambique. “Foi, sem sombra de dúvida, o trabalho de campo mais cansativo que alguma vez me meti por amor a um romance”, desabafa a autora.

Mariana, uma psicóloga ruiva de coração ardente e determinação férrea, está na casa dos trinta quando conhece Guilherme. Mãe de duas gémeas demasiado bonitas, atrevidas e curiosas para seu próprio bem, Mariana começa a frequentar o Solar de Turismo de Habitação que Guilherme dirige na Serra do Barroso para preencher de forma criativa e pedagógica os tempos livres das filhas. Estabelece rapidamente uma grande amizade com o proprietário e à medida que essa relação se vai estreitando começam a emergir os temas que lançarão a psicóloga na sua investigação sem retorno: a Guerra Colonial em Moçambique, a formação dos Grupos Especiais e dos Grupos Especiais Pára-Quedistas, as suas incríveis missões-relâmpago de contraguerrilha, o uso de estupefacientes fornecidos pelo próprio Exército Português, e outros segredos.


Não Podemos Ver o Vento é um puzzle em que as peças vão encaixando para revelar aspectos imprevistos dos abismos da alma humana e histórias verdadeiras de um dos segredos mais bem guardados da Guerra. A última peça do puzzle, no entanto, ao revelar o quadro na sua totalidade, também o modifica por completo: afinal havia ainda mais um segredo, o mais impressionante de todos, e desse nem Guilherme falou nem Mariana suspeitou. E não é que não tenha estado sempre à vista.

Sobre autor:
Nasceu em Lisboa em 1960. É licenciada em Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em 1985 entrou como assistente para a Faculdade de Medicina, onde leccionou Embriologia e Biologia Celular. Doutorou-se em Biologia Celular, no ano de 1992, no Instituto de Investigação Científica Abel Salazar, depois de ter realizado o seu trabalho de investigação na State University of New York em Buffalo, EUA.

A partir de 1995 começou a trabalhar na Universidade Lusófona (Lisboa), onde foi vice-reitora até 2003. Montou e dirigiu a licenciatura em Biologia e o Mestrado em Biologia do Desenvolvimento até 2010. Foi também directora da pós-graduação em História da Ciência e da cadeira Ciência e Religião da licenciatura em Ciência das Religiões. Em 2004 prestou provas de agregação na Universidade de Lisboa, passando então a ser Professora Catedrática.

Presentemente é visiting scholar no Department of Biology no Amherst College, e membro do Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência. É também escritora, com mais de cinquenta títulos publicados, cronista e tradutora, tendo frequentemente trabalhado em rádio e televisão.

4 Comentários

  1. O que esta Dr. sabe da guerra nada só quem lá passou, uma menina de bem, filha de rico a falar, de informações que lhe deram, ou do que está na estória, que os homens só meteram o que quiseram, eu queria ver era essa Sr. a dár o lucro do livro, para a Liga dos Combatentes,e não tirar proveitos, dos que sofreram.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Absolutamente de acordo ... nada se passa como está aí descrito. os ge's e os gep's (tropa privada do dr.Jorge Jardim,com base no Dondo) e transferidos depois para o Guro.. e "acarinhada" pelo Kaulza de Arriaga.. e morriam como moscas .. estive nos comandos (como tegrafista deles) e como em comunicações se sabe mais do que se deve ... quanto à história da marijuana ser facultada .. essa é boa .. Se a sra.Dra. não tivesse caído em desgraça por um livro que plageou a um amigo (americano) quando esteve nos states .. e me pagasse para lhe contar umas hiostóris..

      Eliminar
  2. Pois é, mas se não fossem estes escritores/as havia muita gente que continuava às escuras sobre muitas coisas que por lá aconteceram.

    ResponderEliminar
  3. Eu continuo sem entender é porque é que tantos anos depois ainda continua a haver tanto interesse em ocultar o que lá se passou , e quando alguem toca na frida, aparecem logo os "aflitos". Há mistérios que têm que ser desvendados.Dizem respeito a todos nós.

    ResponderEliminar
Postagem Anterior Próxima Postagem