Alfaguara | "Tu Não És Como as Outras Mães" de Angelika Schrobsdorff

22,05 € | 568 pág



Sobre livro:
Em cinco dias, com recurso ao diário íntimo, Cármen desnuda a sua vida a um interlocutor que não a conhece nem a pode ver. Entre a consciência e a perdição, entre o que se lhe afigura correcto e a violação das fronteiras, entre o controlo e o irreparável, emergem as fragilidades e desejos, esperanças e desilusões, sensações de companhia e solidão, medos e impulsos irreprimíveis de fruição carnal de uma mulher de 50 anos, viúva há sete. 


Mas a autora - Maria Monforte (pseudónimo) - vai mais longe. Explorando a profundidade da dimensão humana; desenvolvendo uma visão feminina transposta para os sentimentos e materializada nas relações que brotam nas esquinas da vida de Cármen; metamorfoseando os tons cinza em cores rubras, no cenário do final dos anos sessenta do Século XX. Uma época em que também o mundo fervilha com novas experiências, e a sociedade portuguesa assiste à queda de Salazar, vivendo a expectativa do fim da ditadura. 

Um grande fresco de uma mulher à beira da perdição, num tempo de mudanças estonteantes.

Sobre autor:
Angelika Schrobsdorff nasceu em Freiburg, na Alemanha, em 1927. Emigrou para a Bulgária em 1939 com a mãe e regressou à Alemanha em 1947, terminada a Segunda Guerra Mundial. Casou-se, em 1971, com o cineasta francês Claude Lanzmann, realizador do célebre documentário Shoah, com quem se mudou para Israel em 1983, depois de uma década a viver entre Paris e Munique. Viveu em Israel até 2006. Morreu em 2016, em Berlim, meses antes de cumprir noventa anos.

Converteu-se numa figura mítica na Alemanha, sobretudo graças ao romance autobiográfico que temos nas mãos, mas também graças à publicação do seu primeiro romance – Die Herren – que causou um escândalo na Alemanha e a celebrizou de imediato. É autora de dez romances e dois livros de contos que marcaram a história do romance da segunda metade do século XX.

Tu não és como as outras mães teve uma forte repercussão na Alemanha, conquistando mais de 500 mil leitores e inspirando um filme. Em Espanha arrebatou a crítica e os leitores e arrecadou o prémio de melhor livro do ano atribuído pelos livreiros de Madrid.

Imprensa:
«A autora deste livro não poderia dar-lhe um título melhor. E pode-se acrescentar: você, leitor, leitora, nunca leu um livro como este. É um livro fascinante, avassalador, único.» 
Andrés Trapiello, El País

«Um romance tremendamente importante, necessário e significativo.» 
Johannes Mario Simmel, Frankfurter Allgemeine Zeitung

«Terminada a leitura, sentimos que avançámos quilómetros no conhecimento da História e da alma humana, como acontece na boa literatura.» 
Isabel Verdú, Heraldo de Aragón

«Um retrato complexo, subtil, doloroso, mas tão comovente como as primeiras linhas que, no Dia da Mãe, um filho dedica à sua mãe numa folhinha pautada.» 
Luis Alemany, El Mundo

«As observações sinceras e inteligentes de Schrobsdorff criam um retrato compassivo, mas nada sentimentalista, de uma mãe que, trágica e gloriosamente, não era como as outras mães.» 
Publishers Weekly

«Um romance magnífico e torrencial.» 
Iñaki Ezkerra, El Correo

«Um soberbo romance expressionista, que parece clássico mas não é. Tal como não o são as partituras de Mozart.» 
Robert Saladrigas, La Vanguardia

«Um documento comovente sobre a Berlim de entre guerras que merece o enorme êxito que teve.» 
Le Nouvel Observateur

«A literatura alemã tem na escritora Angelika Schrobsdorff uma das suas mais brilhantes representantes, possivelmente a mais interessante de todos neste momento, sobretudo pelo carácter extremamente pessoal dos seus livros, em especial este Tu não és como as outras mães.» 
Antonio Bordón, La Provincia

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