Sobre livro:
Neste romance intenso e belo, Faulkner entrelaça duas absorventes narrativas, cada uma iluminando a outra com grande subtileza.
Na primeira, Palmeiras Bravas, uma mulher abandona marido e filhos para embarcar com o amante numa arrebatada fuga para o deserto da paixão ilícita, deixando para trás as responsabilidades da maternidade e de uma vida respeitável.
A segunda, Rio Velho, conta-nos a história de sobrevivência de um condenado que foge da prisão e que, enfrentando a grande cheia de 1927 do rio Mississípi, arrisca a sua liberdade para resgatar uma mulher grávida prestes a dar a luz.
A partir destas duas histórias - que o autor organizou em capítulos alternados -, Faulkner compõe uma sinfonia de libertação e condenação, sobrevivência e auto-sacrifício. Um romance engenhoso e inovador, com uma prosa de suster a respiração, e em que todas as páginas estão impregnadas com a presença física do Sul imaginário de Faulkner.
Sobre autor:
William Faulkner nasceu a 25 de setembro de 1897 em New Albany, Mississípi. A decadência do sul dos Estados Unidos da América, onde sempre viveu, está no centro de grande parte dos seus romances, entre os quais se destacam O Som e a Fúria (1929), Luz em Agosto (1932) e Absalão, Absalão! (1936). Distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1949, recebeu por duas vezes o Prémio Pulitzer de Ficção, com A Fábula (1954) e Os Ratoneiros (1962). Autor central da literatura norte-americana e um dos maiores escritores do século XX, morreu a 6 de julho de 1962.
Imprensa:
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